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A trajetória de José Francisco Manrique, o Gordo da Roché

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José Francisco Manrique foi um dos maiores comerciantes da história de Rio das Pedras

Nascido no dia 16 de fevereiro de 1950, em Mombuca, José Francisco Manrique (conhecido popularmente como “Gordo da Roché”) foi um homem sereno, muito carinhoso com sua família e dotado de apurada visão para os negócios, qualidade que o colocou na galeria dos maiores comerciantes da história de Rio das Pedras.  Filho dos finados José Antônio Manrique e Leonor Nathalina Beltrame, ele cresceu no sítio da família com seus dois irmãos e duas irmãs e desde muito novo ajudou nas tarefas da propriedade.


O “Gordo da Roché”, como era conhecido popularmente, ficou fascinado pelo ouro no curso de química.; a comercialização do metal o levou a prosperar.

José Francisco costumava ir até a cidade de Rio das Pedras, quando moço, para passear. Foi no jardim da Igreja Matriz que ele conheceu Izildinha Maria Barnabé Manrique, que na época

José Francisco Manrique quando menino

trabalhava como balconista em uma padaria. Eles começaram a namorar e, quatro anos depois, se casaram no dia 4 de maio de 1974. O casal teve dois filhos: Rodrigo e Michelle.

Depois de casado, José Francisco decidiu terminar seus estudos e foi fazer supletivo. Em seguida, iniciou um curso técnico em química no Colégio Dom Bosco de Piracicaba. “Todos disseram que ele teria grandes dificuldades para se formar, mas isso não aconteceu. Ele se formou com louvor. Ganhou até medalha!”, conta a esposa Izildinha.

Foi durante o curso de química que José Francisco começou a se interessar pelo ouro. “Ele ficou fascinado pelo ouro e pelas coisas que ele poderia fazer com o metal”, diz Izildinha. O fascínio pelo ouro foi um dos fatores que o impulsionaram a montar a Roché.

PILOTO

José Francisco Manrique na mocidade

Antes de entrar no ramo do comércio, José Francisco atuou como piloto de avião por quatro anos. Ele fez cursos de piloto particular, comercial e depois de linhas aéreas. Nesse período, ele costumava vender relógios para seus colegas de trabalho, o que ajudou a aumentar ainda mais o seu interesse em ter seu próprio comércio.

No dia 22 de maio de 1981, José Francisco com sua esposa Izildinha abriram na rua Prudente de Moraes, 125, bem no Centro de Rio das Pedras, a loja Roché Magazine  & Joalheria & Ótica. O nome Roché é uma homenagem aos filhos do casal. “Ro” de Rodrigo e “Ché” do apelido de Michelle.

“Muitos falavam que a nossa loja não iria para frente porque era muito difícil manter um negócio desses em Rio das Pedras. E era realmente difícil, mas nós conseguimos passar pelas dificuldades e prosperamos”, conta Izildinha.  Na cidade, foi presidente do Conselho Municipal de  Segurança – Conseg, presidente do Clube dos Cavaleiros de Rio das Pedras e membro do Rotary Club e da Associação Comercial e Industrial de Rio das Pedras.

Atencioso com seus familiares, José Francisco gostava muito de viajar e adorava pescar. “Ele gostava mesmo de ir para o meio do mato, lá por Mato Grosso do Sul, pescar com os amigos. Ele era um homem muito justo, trabalhador e muito detalhista”, lembra o filho Rodrigo. Outra paixão do Gordo era a ‘Adelaide”, uma vira-lata traquina, que sobreviveu a duas mordidas de cobra e que era tratada como filha. “Rio das Pedras perdeu, certamente, um grande homem”, resume o filho Rodrigo.

A filha Michelle conta que o pai, descedente de espanhóis, gostava muito da obra “Dom Quixote”, do escritor espanhol Cervantes (Miguel de Cervantes y Saavedra).

“Ele é meu maior orgulho. Era sábio, honesto, persistente e ponderado. Sempre nos ensinou muito. Ele conseguia mostrar para gente como era enxergar além dos limites visíveis. Acho que a palavra que melhor o define é generosidade. Ele fez muito pelos outros sem pensar em ter algo em troca e a gente nem ficava sabendo. Meu irmão costuma dizer ‘Meu pai, Meu mestre’ e acho que ele foi exemplo para muita gente. Muitas vezes, nós achávamos engraçada a forma como ele antevia as coisas. Ele meio que ‘profetizava’ e acontecia”, acrescenta Michelle.

Pescando no Mato Grosso, uma das grandes paixões

 

FALECIMENTO

No começo do mês de agosto de 2012, José Francisco teve que ser internado no hospital da Santa Casa de Piracicaba devido a complicações pulmonares; ele ficou internado por vinte dias. No dia 20 de agosto, ele não resistiu e faleceu aos 62 anos de idade.

 

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CSC PRODUZ MÁSCARAS DE PROTEÇÃO

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Dalila Miguel Sicca, fundadora da CSC, decidiu readequar a produção por conta da pandemia: medida contribuiu para preservar empregos. A CSC emprega 150 pessoas (direta ou indiretamente). FOTO: DIVULGAÇÃO/CSC/GAZETA DE PIRACICABA

Mais de 160 mil máscaras foram confeccionadas em quatro meses pela empresa instalada em Rio das Pedras

A direção da CSC Uniformes Profissionais agiu rápido para amenizar os impactos provocados pelas restrições impostas em razão da pandemia do novo coronavírus e tomou medidas para reposicionar a empresa no mercado. Investir na fabricação de máscaras de proteção com a qualidade característica dos produtos CSC foi a estratégia adotada pela indústria diante da disseminação da Covid-19.

Somente nos meses de abril, maio, junho e julho deste ano de 2020 mais de 160 mil máscaras foram confeccionadas pela empresa instalada em Rio das Pedras e entregues para clientes de todo o Brasil. A iniciativa da CSC Uniformes Profissionais vai ao encontro da missão da empresa, consolidada ao longo dos mais de 30 anos de atuação: uniformizar seus clientes, garantindo segurança, conforto, produtos e serviços diferenciados para os mais diversos segmentos industriais.

A medida também contribuiu para equilibrar a saúde financeira da própria indústria e preservar postos de empregos preciosos para as famílias dos colaboradores e para a economia local. A CSC gera 150 empregos (diretos e indiretos).

“Nosso segmento de atuação foi bastante impactado negativamente por essa pandemia, como praticamente todos os demais. A dificuldade fez surgir a ideia de readequar nossa produção para a fabricação de máscaras”, disse a fundadora da CSC, Dalila Miguel Sicca.

As mudanças nas Normas de Segurança no ambiente de trabalho e até na convivência diária entre as pessoas exigiram novas ações por parte das corporações. Novas oportunidades de mercado foram abertas. “Produzimos dez mil máscaras em cinco dias. Isso seria impensável antes”, exemplificou Dalila. “Empreender é estar sempre atento à realidade”.

A CSC conta com equipamentos modernos e tem estrutura para produzir 200 mil máscaras/mês. FOTO: DIVULGAÇÃO/CSC/GAZETA DE PIRACICABA

A CSC tem estrutura para produzir 200 mil máscaras por mês, com a qualidade que a permitiu ter uma carteira de fiéis clientes industriais em todo o território nacional. O padrão de excelência também garante à CSC a homologação pela Santista Textil, certificação ostentada há mais de 20 anos.

“Investimos constantemente em tecnologia para garantirmos a qualidade de nossos produtos”, ressaltou Dalila. As máscaras confeccionadas podem ser personalizadas. A CSC é especializada em uniformes operacionais, uniformes sociais, vestimentas para eletricistas, e conta com a parceria da CSC Services Higienização Têxtil e Vestimentos de Câmara Fria, que agrega mais um serviço no setor de uniformização.

Contato:
www.cscuniformes.com.br
R: Bernadino de Campos, 118
Rio das Pedras – SP
(19) 3493-1899
atendimento@cscsuniformes.com.br

 

 

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Casa de Acolhimento Institucional Patrícia Guidolim Guadagnim é inaugurada

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Acompanhados pelo vereador Carlos Sicca (PV), pelo prefeito Carlos Defavari (PSDB), pela primeira-dama Vanda Defavari, presidente do fundo Social de Solidariedade, e pelo pai João Luís Guadagnim, os dois filhos de Patrícia, Ana Júlia e Luís Felipe, promovem o descerramento da placa inaugural.

A prefeitura de Rio das Pedras promoveu, na tarde do último dia 16, solenidade para inauguração oficial da Casa do Acolhimento Institucional batizada com o nome da assistente social e conselheira tutelar Patrícia Guidolim Guadagnim. O evento ocorreu no Centro Cultural e Pedagógico Engenheiro Antonio Costa Galvão e contou com a participação de diversas autoridades (veja foto abaixo).

Instalada na avenida José Augusto da Fonseca, a casa tem como finalidade acolher crianças e adolescentes (de 0 a 17 anos e 11 meses) afastados do convívio familiar por medida protetiva, até que seja viabilizado o retorno às suas respectivas famílias ou até que seja dado encaminhado para famílias substitutas.

O novo prédio tem 247 m² e foi construído de acordo com as orientações do governo federal. Tem capacidade para abrigar 20 crianças e adolescente e atualmente atende a 16 (seis do sexo feminino e dez do sexo masculino).

Os pais de Patrícia, Luiz Antônio Guidolim e Angela Maria Justolim Guidolim, receberam do prefeito Carlos Defavari e da primeira-dama Vanda Defavari, presidente do Fundo Social de Solidariedade, uma réplica da placa que será fixada na Casa de Acolhimento.

“Às famílias Guidolim e Guadagnim, quero dizer que, como mostra o currículo da Patrícia lido aqui, trata-se de uma justa, de uma justíssima homenagem”, Carlos Defavari, prefeito de Rio das Pedras.

O prefeito Carlos Defavari (PSDB) falou sobre as dificuldades para concluir a obra, da importância da instituição, enalteceu os trabalhos dos funcionários e a biografia da homenageada.  “Tivemos alguma dificuldade até chegar ao dia da inauguração desta casa. A empresa que começou a obra abriu falência e tivemos que contratar uma segunda empresa para recomeçar o serviço. Além disso, tivemos que brigar pela liberação da verba. Graças a Deus, ficou uma casa muito boa, capaz de acolher muito bem a essas crianças e adolescente. Saímos de um imóvel alugado para um imóvel que é do município e que irá acomodá-los melhor. Parabéns aos funcionários que estão ali dando o melhor de si, porque ali tem que ter dedicação, caso contrário, não consegue trabalhar. Gostaria de lembrar também a importância do ex-prefeito Galvão, representado nesta solenidade pela sua esposa, dona Thereza. Foi o Galvão quem criou, em 2004, o abrigo, que hoje é a Casa de Acolhimento. Às famílias Guidolim e Guadagnim, quero dizer que, como mostra o currículo da Patrícia lido aqui, trata-se de uma justa, de uma justíssima homenagem.”

“Este é o nosso papel: levar conforto ou ao menos tornar mais leve, mais acolhedor, esse momento tão difícil das vidas dessas crianças e adolescentes”, Vanda Defavari, primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade.

A primeira-dama Vanda Defavari, presidente do Fundo Social de Solidariedade, ressaltou a importância da Casa de Acolhimento para a formação das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. “É uma imensa alegria participar deste momento. Este é o nosso papel: levar conforto ou ao menos tornar mais leve, mais acolhedor, esse momento tão difícil das vidas dessas crianças e adolescentes. Acredito que a equipe responsável é extremamente capaz e trabalha com todo amor para que essa etapa da vida seja vencida, afim de que, lá na frente, tenhamos cidadãos responsáveis e bem encaminhados dentro da nossa sociedade. É para isso que trabalhamos: por uma cidade melhor para a gente viver. Desejo que seja verdadeiramente um lar de acolhimento e recomeço”.

“Em relação à escolha do nome da Patrícia, achei por demais apropriada, porque a Casa de Acolhimento deve proporcionar um ambiente afetuoso, como o próprio termo acolhimento sugere. E esse sentimento é muito bem representado pela pessoa que foi a Patrícia. Ela traduzia essa valorização do ser humano, do acolhimento, do respeito”, Carlos Sicca, vereador de Rio das Pedras pelo PV.  

O vereador Carlos Sicca (PV) ressaltou a importância de atuar preventivamente no fortalecimento das famílias e enalteceu as qualidades da homenageada. “As instalações da casa ficaram ótimas e oferecem a possibilidade de um melhor atendimento por parte do Poder Público no sentido de desempenhar a função de acolher e proteger essas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Mas precisamos ficar atentos, porque, sempre que se faz necessário recorrer à casa de acolhimento, constatamos o sintoma de uma ‘doença’ da sociedade. O ideal é que mantenhamos esse espaço, mas que cada vez menos precisemos dele. Quanto menos necessitarmos, melhor. É importante atuar na prevenção, por meio de ações que concorram para o fortalecimento das famílias. Em relação à escolha do nome da Patrícia, achei por demais apropriada, porque a Casa de Acolhimento deve proporcionar um ambiente afetuoso, como o próprio termo acolhimento sugere. E esse sentimento é muito bem representado pela pessoa que foi a Patrícia. Ela traduzia essa valorização do ser humano, do acolhimento, do respeito”.

[A Casa de Acolhimento Institucional] Não é apenas uma bela estrutura física, mas uma obra que envolve trabalho com garra e determinação, na qual será prestado serviço por uma equipe técnica capacitada”, Milene Chabregas, secretária municipal de Ação Social.

A secretária municipal de Ação Social Milena Chabregas citou a frase de padre Antonio Vieira:  “para falar ao vento, bastam apenas palavras; para falar ao coração, são necessárias obras”, ao ressaltar a importância da nova unidade. “Não é apenas uma bela estrutura física, mas uma obra que envolve trabalho com garra e determinação, na qual será prestado serviço por uma equipe técnica capacitada. Com o coração transbordante de alegria, saímos do aluguel. Entregamos esta obra, que faz parte da Secretaria de Ação Social do nosso município. Um verdadeiro gestor não joga palavras ao vento, mas as assopra aos corações dos colaboradores, através da alegria e do prazer de saber que está a cada dia contribuindo para a melhoria, para o engrandecimento e para a formação de cidadãos. Parabéns ao prefeito Carlos Defavari e à primeira-dama, Vanda Defavari, presidente do Fundo Social de Solidariedade, e a todas as demais secretarias que nos ajudaram a conquistar esta casa. Parabéns à coordenadora (Paula Modesto) desta Casa de Acolhimento pela dedicação e a toda equipe que trabalha e irá trabalhar na casa. Parabéns à cidade de Rio das Pedras pela conquista”.

“Visitei a obra no final do ano passado e fiquei muito feliz com as novas instalações”, juíza de direito Heloísa Helena Palhares Montenegro de Moraes.

A juíza de direito Heloísa Helena Palhares Montenegro de Moraes despede-se de Rio das Pedras esta semana, porém, elogiou a instituição e os trabalhos da equipe, e disse que o judiciário está à disposição. “Visitei a obra no final do ano passado e fiquei muito feliz com as novas instalações. Pude também ver de perto do trabalho da Paula [Modesto, coordenadora da Casa de Acolhimento] e de todos os outros funcionários. Coloco o Poder Judiciário sempre à disposição da casa e da prefeitura. O diálogo está aberto. Estou encerrando meu ciclo em Rio das Pedras e, a partir do dia 22, chega um novo magistrado. Ele dará continuidade a essa colaboração para o que vocês precisarem”.

“Gostaria de agradecer imensamente às empresas parceiras e às pessoas da comunidade [que colaboram com a casa]. Vocês fazem a diferença porque vocês proporcionam alegria para eles [crianças e adolescentes]”, Paula Modesto, coordenadora da Casa de Acolhimento Institucional Patrícia Guidolim Guadagnim.

A assistente social Paula Modesto, coordenadora da Casa de Acolhimento Institucional Patrícia Guidolim Guadagnim apresentou de maneira elegante e esclarecedora, oferecendo a interpretação necessária das informações e imprimindo emoção na medida certa, tanto na leitura da biografia da homenageada como ao explanar sobre todas as funções e atividades desenvolvidas na casa.

Composição da mesa

Compuseram a mesa a secretária de Ação Social de Rio das Pedras, Milena Chabregas; a coordenadora da Casa de Acolhimento Institucional, Paula Modesto; a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Vanda Defavari; o prefeito de Rio das Pedras, Carlos Defavari; a diretora da Drads (Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social) Maria Germek; a madrinha da Casa de Acolhimento, Thereza Marino Galvão; a também representante da Drads Ana Maria Sampaio; e os vereadores Jeandre Roncato (PSDB), o Nabuco; Carlos Sicca (PV); e Francisco Wanderlei de Andrade (PT), o Canela.

Apresentação

Tia da homenageada, Eliane Guidolim emocionou todos os presentes ao interpretar as músicas “Como é Grande o Meu Amor por Você”, de Roberto Carlos, que Patrícia cantou para a mãe em determinada ocasião; e “Viagem”, de João de Aquino e Paulo César Pinheiro.

Emoção

A apresentação de Eliane sensibilizou os pais de Patrícia, Luiz Antônio Guidolim e Angela Maria Justolim Guidolim.

Público

Familiares e amigos da homenageada compareceram ao Centro Cultural e Pedagógico Antonio Costa Galvão para prestigiar a solenidade.

Familiares e amigos da homenageada compareceram ao Centro Cultural e Pedagógico Antonio Costa Galvão para prestigiar a solenidade.

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