Opinião
QUADROS DO ZÉ DO JOCA: 6 – Casa em frente à estação
Construção à frente da estação da E.F.S. e demolida no início dos anos 90 nesse local, numa construção anterior, funcionou o armazém de Valério Fernandes Martins, um dos fundadores da cidade. Veio até nossa região na 2ª metade do século XIX, trabalhando na construção da ferrovia Companhia Itauana; esta mais tarde encampada pela E.F.S. a quem interessou, o Sr. Valério F. Martins era avô paterno de Zé do Joca.
O endereço dessa antiga construção é a Praça da Bandeira, localizada entre o ex Largo da Estação e o início da nossa principal via pública, a Rua Prudente de Morais.
Nota da redação: ficava no terreno em que foi erguido o prédio em que atualmente funciona a Lojas Cem
Opinião
QUADROS DO ZÉ DO JOCA: 8 – Máquina de algodão
Localizava-se na esquina da rua 9 de Julho com a Travessa Prates. Pertencente à família Marino, aí se beneficiava o algodão que, depois de enfardado, era enviado à industrialização. Na década de 1940 o Sr. Ferruchio Galante montou aí, numa das repartições da fábrica, um ringue de patinação com patins de rodas.
Nos últimos anos a família Rosamiglia ocupou o espaço, montando uma respeitável fábrica de móveis. Um grande incêndio provocou o fim de qualquer atividade em suas dependências. Demolido o prédio, constuí-se no local um edifício de 15 andares.
Opinião
QUADROS DO ZÉ DO JOCA: 7 – Cadeia Pública
Localizada na esquina das ruas Moraes Barros e Dr. Mário Tavares. Tem atualmente a sua frente o moderno e vistoso prédio da Câmara de
Vereadores, que leva o nome do ex-vereador Victorio Perim. A curiosidade maior sobre o prédio da cadeia é que, por muitos anos, desde sua inauguração, foi o único prédio da cidade, com grades nas janelas. Observando o prédio da cadeia nos vem à lembrança a figura generosa e simpática do são-paulino Mário Soldado; ele levava os elementos alcoolizados para suas residências, ao invés de coloca-los na edificação, mas ainda carrega consigo a aparência da “autoridade” de sempre.
Opinião
QUADROS DO ZÉ DO JOCA: 5 – Grupo Escolar Barão de Serra Negra
A escola Barão de Serra fica na esquina das ruas Dr. Mário Tavares com Teófilo do Amaral Campos, em diagonal com a esquina da praça Décio Orestes Limongi, o nosso querido antigo jardim de cima. Nosso grupo completou em 2011 o seu primeiro centenário. É a primeira escola de nossa
cidade e a maioria da população não o chamava de “Barão”, mas sim de “grupo”. Como ele é constituído por dois prédios separados por uma passagem de 8 a 10 metros mais ou menos, antigamente dizíamos que um era o grupo de baixo, e, o outro, o grupo de cima. No meu tempo, de 1945 a 1948, o diretor era o professor Nelson Martins; as professoras eram dona Nete, Idalina, Altimira, Joana, Marina, Zezé, Eutália e Eunice. Os dois prédios sofreram várias modificações, mas o visual exterior ainda lembra a época de seus primeiros anos; o recreio sim sofreu mudanças radicais.
Notas da redação:
1 – O quadro foi pintado por Zé do Joca em 1975. Na oportunidade, havia um trecho da rua Teófilo Amaral Campos em frente ao Barão, entre as ruas Dr. Mario Tavares e Prudente de Moraes. Na década de 1980, esse trecho da rua deu lugar à ampliação da praça Donato Marino Neto (Natim), chamada antigamente praça Floriano Peixoto.
2 – Inicialmente batizado de G.E. (Grupo Escolar) Barão de Serra Negra, a escola recebeu posteriormente as iniciais E.E.P.G. (Escola Estadual de Primeiro Grau); e, atualmente, é chamada E.M. (Escola Municipal) Barão de Serra Negra.
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